UI / UX para o publico LGBTQIAP+.
Durante uma noite com amigos em minha casa, enfrentamos a tarefa de encontrar um evento LGBTQIAP+ em São Paulo. O processo revelou-se demorado e frustrante. Utilizamos diversas plataformas para explorar opções, mas a necessidade constante de alternar entre sites e a falta de informações detalhadas tornaram a experiência extremamente complicada. Essa situação evidenciou a necessidade de uma solução mais eficiente e centrada no usuário para a busca de eventos LGBTQIAP+.
Passos para encontrar um evento:
Recomendações de Eventos do Facebook: Quanto mais eventos específicos
você marca interesse, mais recomendações semelhantes você recebe.
Pesquisa no Google: Busca por locais conhecidos.
Sympla: Plataforma para encontrar eventos maiores.
Sites independentes de viagens e agendas.
Pesquisa com Usuários
Entre os quatro mais votados na pesquisa, decidi explorar as funcionalidades de cada um deles, sejam aplicativos ou plataformas, para desenvolver um novo app. Foram analisados o Sympla, Facebook Events, Google e Catraca Livre, identificando suas forças e fraquezas.
Painéis semânticos ajudam a conhecer melhor nosso público-alvo e as condicionantes do projeto, auxiliando na construção e forma visual do projeto. Para o desenvolvimento desse projeto foram idealizados painéis semânticos que auxiliaram no processo criativo.
GIG é um aplicativo que apresenta opções de eventos culturais, customizáveis de acordo com o interesse e localização do usuário. Em vez de procurar em várias redes sociais ou sites, o usuário recebe indicações e recomendações baseadas em seus interesses. O app será totalmente focado em eventos organizados por e para o público LGBTQIAP+.
Antes de pensar na interface visual, é preciso estruturar as telas. A arquitetura do sistema define o número de telas e seus respectivos conteúdos, a partir dos quais foram elaborados os wireframes.
Nesse momento da construção dos wireframes busquei trazer representações visuais simplificadas das telas de um aplicativo. Eles serviram como um esqueleto estrutural que define a disposição dos elementos na interface, sem se preocupar com detalhes visuais ou estilísticos.
O nome GIG, que pode ser traduzido como evento, foi combinado com o ícone de localização nas cores da bandeira LGBTQIAP+, formando o logo oficial. O ícone de localização foi projetado para lembrar uma impressão digital, representando diversidade e inclusão.
Os testes de usabilidade são uma etapa crucial no desenvolvimento de qualquer aplicativo, incluindo o GIG. O objetivo desses testes é garantir que a interface do usuário seja intuitiva, eficiente e agradável de usar. Durante o processo de teste, diversos aspectos são avaliados e pro GIG seguimos a seguinte etapas:
Planejamento: Definição dos objetivos dos testes, criação de cenários e tarefas que os usuários deveriam completar, e seleção de participantes representativos do público-alvo.
Execução: Realização dos testes em um ambiente controlado, observando e registrando as interações dos usuários com o aplicativo. Durante os testes, foi importante não interferir nas ações dos participantes para obter dados genuínos sobre a usabilidade.
Coleta de Feedback: Após a execução das tarefas, foram realizadas entrevistas com os participantes para coletar suas impressões e sugestões sobre o aplicativo.
Análise dos Resultados: Análise dos dados coletados para identificar padrões de comportamento, dificuldades comuns e áreas que precisam de melhorias.
Interação: Com base nos resultados, foram feitas as alterações necessárias na interface e nas funcionalidades do aplicativo. Esse processo de teste e melhoria é iterativo, garantindo que cada versão do aplicativo seja melhor que a anterior.
Os testes de usabilidade para o GIG incluíram a participação de usuários LGBTQIAP+ para garantir que suas necessidades específicas fossem atendidas. Através desses testes, identificamos e corrigimos problemas de navegação, aprimoramos a clareza das informações e ajustamos os elementos visuais para melhorar a experiência do usuário.
O teste foi realizado com 9 pessoas, incluindo Gays, Bissexuais, Travestis, Panssexuais, Lésbicas.
O GIG foi um projeto que foi desenhado quando eu ainda estava na faculdade e a partir de um problema real, espaços e lugares que façam pessoas que muitas vezes são marginalizadas se sentirem inclusas e pertencentes. O protótipo continua no ar mas nunca foi desenvolvido, mas fico feliz de ver que hoje em dia ja existem aplicativos que fazem o mesmo serviço. :)
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